Foi notificada urticária com ou
sem angioedema em associação a covid-19, bem como a vacinas e reforços de ácido
ribonucleico mensageiro (mRNA), particularmente no que respeita ao reforço de
mRNA Moderna.
Num estudo com mais de 3,5 milhões de adultos de duas coortes que receberam uma primeira dose de reforço da vacina covid-19, a incidência bruta de urticária crónica espontânea foi de aproximadamente 2 casos por 100 mil pessoas.
Dos 800 doentes em duas coortes com urticária recém-diagnosticada, mais de 90% dos casos foram temporariamente associados à vacina Moderna. A urticária apareceu entre uma e duas semanas após a vacinação, quase todos os dias da semana, e, na maior parte dos doentes, resolveu-se em dois a seis meses.
Este fenómeno lembra a urticária associada a infeções virais, não constitui uma alergia e não é motivo para evitar futuras vacinações ou reforços, embora os doentes afetados possam preferir escolher uma vacina diferente.